Discovery: Through the eyes of the beholder

By: Marilia Sousa

Julho 2019

“Discovery: through the eyes of the beholder” é a exposição da artista canadiana Sze Lau, que conta com algumas das obras mais icónicas do seu portfolio.

A frase escolhida para tema desta exposição sintetiza aquilo que a artista pretende transmitir e estimular em quem observa as suas obras, uma vez que Sze constrói as suas composições pictóricas inspirando-se em momentos, objetos e lugares que habitam ou já habitaram o seu quotidiano, e eterniza-os através da sua expressão artística, conferindo-lhes a sua interpretação interior e singular.

De cores vibrantes e de formas, ora concretas, ora abstratas, que por vezes se fundem com o plano de fundo, as obras de Sze conseguem criar de imediato uma forte empatia com o observador, remetendo o mesmo às suas próprias memórias de tempo e espaço , e originam por consequência, múltiplas interpretações, todas elas dependentes de quem está diante da obra de arte em questão.

 

Sze King Lau nasceu em 1976 em Hangzhou, na China, e o seu interesse pela criação artística despoletou através da exploração da cor, aliada à sua paixão pelo design de moda.

Professores e críticos de arte perceberam rapidamente o seu potencial, o que serviu de incentivo para a artista explorar com entusiasmo diversos temas e linguagens, desde formas abstratas a formas mais realistas. Sze representa, na sua maioria, objetos comuns como flores em jarras, ou paisagens citadinas ou naturais, como é o caso das auroras boreais, e confere-lhes através da sua perceção interior, novas formas e disposições no espaço.

Sze já foi homenageada por diversas instituições internacionais, tais como, a Societé des Artistes Indépendant e a Canadian Delegation, e ganhou prémios internacionais como o ‘The Milan International Art Award’ e o ‘Francisco Goya International Award’. As suas obras já foram expostas no Carrousel du Louvre, em Paris.  e em galerias e museus em Itália, França, Estados Unidos, China e Canadá e agora, pela primeira vez em Portugal.

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